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Técnicos da UFPA entram em Greve
Segundo o Sindicato dos Trabalhadores das Instituições Federais de Ensino Superior no Estado do Pará (SINDTIFES), ‘’os servidores da UFPA e da UFRA já haviam aprovado o indicativo de greve em sua última assembleia, pois existia grande insatisfação da categoria diante da indisposição do governo Dilma em apresentar uma proposta sobre a pauta de reivindicações do funcionalismo federal’.
A greve foi aprovada por unanimidade pelos trabalhadores. A votação demonstrou mais uma vez que há disposição dos técnicos da UFPA e da UFRA em lutar por reajuste, contra o congelamento salarial (PL 549) e em defesa da valorização da carreira.
Desde o início da Campanha Salarial, os servidores da base do sindicato sempre se posicionaram a favor das paralisações e dos indicativos de greve. Nesse período foram realizadas paralisações vitoriosas na UFRA e no HUJBB, com adesões parciais na UFPA (Campus Guamá) e em alguns campi do interior como Abaetetuba e Castanhal.’’ Ainda segundo o SINDTIFES, (em oficio n° 06/11 de 03 de junho de 2011) na pauta de suas reivindicações estão:– Reajuste salarial piso 3 sm e step 5%;
– Racionalização de cargos;
– Reposicionamento aposentados (mudança na lei 11.091);
– Mudança no anexo IV (Incentivos de Qualificação);
– Devolução do VBC absorvido (mudança da lei 11.091);
– Isonomia salarial e de benefícios (auxilio-alimentação);
– Retirada da PL 549/2009;
– Regime de 30 horas semanais sem redução salarial;
– Espaço fisico e infra-estrutura para CIS (salas);
– Reunião da Comissão Partidária dos Trabalhadores Findacionais, no Prédio da Fadesp, com a presença das direções os Hu’s, Fadesp e Sindtifes/Pa;
– Atendimento da pauta da Campanha salarial dos trabalhadores fundacionais.
Na última quarta-feira, 24, a Universidade Federal do Pará foi palco de um ato insano de violência contra o estudante Anderson Castro, graduando do curso de psicologia, militante do PSOL e coordenador geral do DCE UFPA, Ele foi covardemente agredido no prédio da Reitoria, por seguranças do campus, quando liderava um Ato do movimento estudantil. Foi espancado e estrangulado até perder a consciência, sendo socorrido por seus companheiros e encaminhado ao Pronto Socorro Municipal.
Não podemos deixar de prestar nossa solidariedade ao companheiro Anderson, e registrar nossa indignação diante desse fato inaceitável.
Estaremos atentos para que sejam apuradas as responsabilidades por esse triste episódio de intolerância e abuso, dentro de uma Instituição de ensino, que deve garantir e preservar a liberdade de expressão e a integridade física de seus alunos.